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Hiper inteligência e o data analytics: aliados para vendar mais no final do ano

  • Writer: Juliana Cini
    Juliana Cini
  • Dec 30, 2019
  • 3 min read

Tudo bem que a Black Friday acabou de acontecer, mas isso não tirou o fôlego e nem o otimismo dos varejistas para o final do ano. Isso porque o perfil de compras é outro. No primeiro, priorizamos nossa “lista de desejos”, itens para casa, uso pessoal, já o Natal é um evento tradicional e está ligado a troca de presentes. O que importa é que as perspectivas são boas. A Confederação Nacional do Comércio estima uma arrecadação de R$ 35,9 bilhões no final de dezembro, 4,8% mais do que em 2018. E assim como em qualquer data do ano, quem compra, quer economizar; e quem vende, quer lucrar. Mas, nem é esse o ponto que quero abordar. O cenário é competitivo e para enfrentar momentos com esse, os varejistas precisam estar preparados de diversas formas: estoque, boas ofertas, produtos diferenciados, um site responsivo que não demore para carregar, interface amigável, agilidade, entre outros pontos de atenção de curto, médio e longo prazo. E a hiper inteligência e o data analytics podem ser uma parte disso.

Obviamente, a tecnologia representa uma grande mola propulsora e têm muitas siglas e muitos conceitos que prometem (e conseguem) apoiar nesse sentido. Muito se fala de customer experience, conhecer o perfil do cliente, ter uma visão 360°, buscar formas de aumentar a margem e investir em soluções criativas e campanhas de marketing estratégicas que proporcionem o crescimento dos negócios e por aí vai. Penso que ter inteligência, ter estratégia, alcançar a capacidade de tomar decisões e corrigir rotas em frações de segundo é o que vai fazer a diferença realmente daqui para frente não só para quem vende, mas para quem compra também.

Na Black Friday, o varejo brasileiro online faturou R$ 3,2 bilhões na Black Friday de 2019, de acordo com a Ebit|Nielsen. O montante representa alta de 23,6% em relação à edição de 2018, quando as vendas somaram R$ 2,6 bilhões. E acredito que é para esse canal que os holofotes devem estar voltados no final do ano também. Ter a capacidade de obter as respostas (antes mesmo de saber que precisa delas) e ter a inteligência a zero clique são pontos que vão ajudar a fazer a diferença para os dois lados. Isso é hiper inteligência. Para isso serve o data analytics e 60% das empresas brasileiras já estão apostando nisso, segundo uma pesquisa da Hall & Partner.

Com a tecnologia, os responsáveis pela operação de e-commerce, por exemplo, conseguem acompanhar tudo, a todo o momento, sem sair do fluxo de trabalho. Se eles estiverem no e-mail ou em uma planilha Excel e precisar saber se aquele produto que estava com desconto de 70% ainda está disponível em estoque, a informação vai saltar aos olhos dele, sem que ele tenha que abrir um dashboard ou o BI. Ou seja, enquanto você trabalha na planilha, os cartões com as informações disponíveis no BI simplesmente surgem, quase que do nada, ao passar o mouse sobre uma palavra.

Mas, esse é um recurso que pode também ter outras aplicações. Dá para levar informações, em formato de cards, para o consumidor. E se você precisa vender mais, esse é o caminho que agrega um grande diferencial na experiência de compra, sem falar que agiliza a tomada de decisão de quem está sendo bombardeado por ofertas e quer aproveitar o máximo. Imagine: um cliente que entra para comprar uma TV, sabe que quer a que tenha tecnologia mais avançada. Porém, ele ainda está em dúvida da marca, se o “seu” produto/preços são os mais vantajosos e, até mesmo, se o desconto é realmente de verdade. É aí que você pode fazer a diferença: enquanto ele esta vendo a oferta, um card com informações adicionais e úteis surge. Esse card pode ter dados sobre quantas outras pessoas estão fazendo ou já fizeram a mesma escolha, as principais vantagens, outras ofertas com o mesmo custo x benefício e até sugestões de outros produtos complementares que estão com desconto aparecem na tela. Você agrega valor, melhora a experiência do cliente, fecha o negócio mais rapidamente e ainda cria a oportunidade de up e de cross selling.

Enfim, dá para dar milhões de exemplos de aplicações da hiper inteligência e do data analytics, inclusive em lojas físicas e construídas em paralelo com outras tecnologias, como IOT, reconhecimento por voz, realidade aumentada. Câmeras apontadas para as prateleiras e os cards saltando com mais informações dos produtos, combinações, fariam a diferença, concordam?

A hiper inteligência e o data analytics servem não só para vender mais na Black Friday, mas também o ano todo, seja qual for o canal de vendas. Levar a inteligência a zero cliques para o dia a dia do negócio faz toda a diferença nos resultados e no processo de transformação digital.


 
 
 

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